3 Formas de Lidar com Gato de Rua - 绮罗网

Como Lidar com Gato de Rua

3 Métodos:Aproximando-se ou capturando um gatoCuidando de um gato de ruaLidando com um gato selvagem

Pode ser difícil saber se um gato que está na rua está perdido, é selvagem ou só está passeando pelo local. Se acabar encontrando um animal nessas condições, seu auxílio pode significar a diferença entre a vida e a morte do bicho — e, com sorte, levá-lo de volta à família. Caso se encontre numa situação dessas, cuide da própria segurança e nunca tente apanhar o animal à mão: todo gato arranha ou morde quando entra em pânico, além de poder transmitir doenças a humanos e outros bichos.

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Aproximando-se ou capturando um gato

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    Aprenda a diferenciar gatos de rua de gatos de estimação. Ambos podem ser inquietos ou amigáveis, o que dificulta a identificação só por meio do seu comportamento. O animal provavelmente é de rua se tiver o pelo sujo ou bagunçado ou se parecer magro ou ferido. Se conseguir tocá-lo sem alarde, examine as almofadas das patas. Elas vão estar duras e cheias de calos se ele estiver rondando a área há algum tempo, enquanto animais de estimação sempre têm patas macias.
    • Se o gato tentar se esconder, não olhar para você nem miar, pode ser selvagem (ou seja, nunca tenha sido domesticado).
    • Fique de olho em avisos de gatos perdidos nas janelas de lojas e em postes na área onde mora, bem como em jornais ou sites locais.
    • Fique ainda mais alerta em épocas frias e de chuva. Gatos de rua ficam desesperados por abrigo e alimento, enquanto gatos domésticos não ficam muito tempo fora de casa.
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    Tente se aproximar do gato. Se achar que ele é de rua, chegue perto aos poucos, falando com uma voz suave. Caso o bicho fique inquieto, tente se agachar para ficar quase na mesma altura que ele, estique a mão e chame-o com um tom suave. Se isso não der certo, volte à área mais tarde com algum alimento de cheiro forte, como atum ou fígado seco.[1]
    • Use tons de voz diferentes, pois alguns gatos têm reações melhores a vozes mais agudas ou graves — ou até a miados improvisados.
    • Não chegue muito perto se o gato parecer tenso ou nervoso, pois ele pode morder ou arranhar.
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    Veja se o gato tem coleira e uma ficha com informações. Se conseguir se aproximar para consultar um possível número de telefone ou endereço, entre em contato com os donos para descobrir se o bicho pode mesmo ficar fora de casa.
    • Pode ser que a ficha traga o número de uma clínica veterinária, em vez de informações dos donos. Nesse caso, os profissionais podem servir de intermediários, passando a mensagem à família do animal.
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    Dê abrigo, água e erva de gato ao possível gato de rua. Isso pode acalmar o bicho até que você consiga ajudá-lo. Ponha o alimento perto do gato no fim da noite, em um espaço pequeno, que só ele consiga encontrar.
    • Em épocas muito frias, você pode umedecer um pouco de ração com óleo de sardinha.
    • Não ponha o alimento no local até determinar que o gato está mesmo perdido, pois pode acabar atraindo outros animais (que talvez tenham dietas controladas, por exemplo).
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    Ligue para profissionais. Se não conseguir chegar perto do gato, entre em contato com um abrigo ou uma clínica veterinária que possa capturá-lo. Descubra qual a política de tratamento desses profissionais, ainda mais se o bicho não tiver coleira ou outro meio de identificação. Muitos locais sacrificam animais que não podem ser adotados, enquanto outros fazem castração e esterilização (para evitar o aumento da população de gatos de rua).
    • Os abrigos cuidam bem dos gatos que encontram nas ruas, alimentando-os e tratando ferimentos e outros problemas.
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    Monte uma armadilha. Se preferir capturar o bicho por conta própria, compre uma armadilha adequada em uma loja de animais ou pela internet. Cubra a superfície interna da gaiola com folhas de jornal para que não haja acidentes e use um petisco de cheiro forte para atrair o gato: arenque, cavala, sardinhas em óleo etc.
    • Tenha muito cuidado ao montar a armadilha para evitar acidentes. Se o gato se assustar e fugir, ele pode nunca mais voltar.
    • Use uma quantidade moderada de petiscos, ou o gato vai fazer bagunça (vomitando e sujando a armadilha, por exemplo) se entrar em pânico.
    • Em épocas muito frias, cubra a armadilha com um lençol ou uma toalha e depois com um pouco de terra (ou neve, dependendo do local onde mora) para manter o gato aquecido e mais calmo quando for apanhado.
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    Veja regularmente se o gato caiu na armadilha, mas tenha cuidado. Aproxime-se aos poucos para não assustar o bicho no momento errado. Se a armadilha não funcionar em um ou dois dias, faça o seguinte:
    • Desmonte-a.
    • Ponha alguns petiscos próximos à armadilha todos os dias, no mesmo horário (se possível, quando anoitecer).
    • Aproxime o alimento mais e mais da gaiola, até colocá-lo dentro dela. Se o animal não entrar, cubra a armadilha com uma toalha com feromônios.
    • Quando o gato conseguir entrar na gaiola para se alimentar, ative a armadilha.
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    Pense no que vai fazer com o gato depois de prendê-lo. Após capturar o animal, ligue para um abrigo local para saber o que fazer a seguir. Dependendo da situação, você pode ter de marcar um encontro com os donos para fazer a entrega.[2] Decida como agir de acordo com a resposta do abrigo e a aparência do animal:
    • Se não pretende levar o gato para casa para cuidar dele, combine um local de encontro com algum representante do abrigo que possa buscá-lo. Ponha a gaiola em uma área escura e tranquila e deixe o bicho preso pelo menor tempo possível, ou ele pode ficar muito estressado.
    • Gatos de rua têm pelugem suja e costumam miar e fazer bastante contato visual. O bicho pode acabar relaxando e se aproximando da porta da gaiola para olhar as pessoas e os brinquedos que se aproximam.[3]  Continue lendo o artigo para saber mais o que fazer caso queira encontrar o dono ou mesmo adotar o pet.
    • Gatos selvagens (não domesticados) ficam na ponta distante da gaiola, além de poderem se debater contra as paredes e ignorar brinquedos e pessoas.[4]  Descubra como cuidar do animal, bem como uma maneira de determinar se ele é mesmo selvagem.

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Cuidando de um gato de rua

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    Tenha muito cuidado ao se aproximar do gato. Até animais amigáveis podem entrar em pânico quando encurralados. Vista luvas espessas quando chegar perto e leve uma toalha ou manta que possa lançar sobre o bicho, caso ele tente atacar. Evite pegá-lo; mesmo que não consiga morder ou arranhar, o gato pode ficar ressentido com a pessoa que tentar.
    Se for absolutamente necessário, transfira-o para uma caixa de transporte da seguinte forma:
    1. Ponha a caixa no chão em posição vertical, com a porta para cima.
    2. Chegue perto do gato por trás e segure-o pelo pescoço com a mão dominante.
    3. Segure as costas do bicho com a outra mão até conseguir pegar ambas as patas traseiras.
    4. Estique e afaste os braços ao máximo, erguendo o gato para colocá-lo na caixa a partir do traseiro.
    5. Feche a porta da caixa rapidamente. Segure-a com uma mão e prenda a caixa entre as pernas até terminar.
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    Separe um local seguro onde o gato possa ficar. O ideal é que esse lugar seja inescapável, calmo, desabitado, fácil de limpar e quase vazio. Banheiros de visita e varandas cobertas são boas opções.[5] Ponha o seguinte no ambiente:
    • Algo confortável em que você possa se sentar para fazer companhia para o gato enquanto ele se acostuma à sua presença.
    • Um esconderijo confortável, onde o gato tenha uma boa visão do ambiente. Você pode, por exemplo, colocar a caixa de transporte em uma prateleira alta.
    • Água.
    • Caixa de areia.
    • Você também pode comprar brinquedos e arranhador, além de usar um cômodo com janela (fechada) — embora o bicho possa ficar muito estressado para usar algo do tipo.
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    Solte o gato com cuidado. Vista luvas e ponha a armadilha ou caixa de transporte com a entrada virada para longe quando soltá-lo. Muitos bichos correm diretamente para o esconderijo, mas alguns podem tentar fugir.
    • Deixe a porta fechada. Gatos são bem ágeis e podem pular por cima de você para tentar escapar.
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    Separe o gato de outros animais da casa. Seus outros bichos de estimação não podem nem sentir o cheiro desse cômodo, que deve ser inacessível — pois doenças também passam pelo olfato. Troque de roupa e sapatos e lave as mãos e outras áreas da pele expostas toda vez que sair do local para evitar acidentes.
    • Gatos também podem transmitir doenças para humanos. Se o bicho morder você, lave o ferimento com água e sabão e consulte um médico imediatamente para saber se está sob risco de contrair raiva, que é fatal para quem não toma vacina. Se for arranhado, lave o ferimento da mesma forma e vá ao médico se a área ficar vermelha ou inchada ou se desenvolver linfonodos e tiver dor de cabeça, febre ou fadiga.[6]
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    Dê ao gato algumas horas para se acalmar. Depois, entre no cômodo lentamente, levando ração ou petiscos e uma câmera. Tente tirar uma boa foto do animal para começar a tentar encontrar o dono.
    • Embora seja improvável acontecer algo do tipo, deixe o local imediatamente se notar os seguintes indícios de que o gato vai adotar comportamento agressivo: área branca dos olhos visíveis ou pupilas muito dilatadas; aspecto encolhido e tenso; e movimentos lentos na sua direção, com a cabeça abaixada.
    • Se o gato sibilar ou rosnar baixo, sem que haja outros sinais de agressão, é porque está com medo.[7] Não se aproxime, mas não tenha receio de ser atacado.
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    Tente encontrar o dono do gato. Comece assim que possível. Se o bicho não tiver coleira ou outra forma de identificação, faça o seguinte:
    • Fale com seus vizinhos.
    • Leve o gato ao veterinário para saber se ele tem um microchip implantado.
    • Ligue para abrigos locais e descubra se alguém perdeu um gato que tenha as mesmas características do bicho que você encontrou.
    • Distribua panfletos com a palavra Encontrado em uma fonte chamativa e com uma foto do rosto do animal.
    • Encontre postagens na internet, em redes sociais e até em jornais locais. Talvez o dono tenha publicado algo.
    • Evite dar muitos detalhes que possam identificar o gato além da cor e de imagens do rosto.
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    Responda às mensagens dos possíveis donos. Caso alguém entre em contato com você, faça perguntas sobre o sexo ou as possíveis marcas do animal para confirmar. Se o bicho não tiver nenhuma característica marcante, peça para ver os documentos de vacinação e afins que incluam uma descrição ou detalhes de contato com o veterinário responsável. Por mais que seja improvável, existe a possibilidade de que uma pessoa sem escrúpulos finja ser dona para vender ou adotar o gato por conta própria.
    • Se o gato não for vacinado, castrado ou esterilizado (e estiver passando da idade de ser), denuncie a situação a um abrigo. Essa organização pode aceitar o bicho e exigir que o dono tome as providências necessárias antes de devolvê-lo.
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    Alimente e cuide do gato com frequência. Sempre leve ração ou petiscos pessoalmente e, se o bicho deixar, sente-se no cômodo enquanto ele come. Dar comida é a melhor forma de ganhar confiança. Deixe o gato comer sozinho se ele não conseguir fazer nada na sua presença, mas deixe claro que ele pode ficar à vontade.
    • Crie uma rotina fixa para que o gato preveja suas visitas, deixando suas interações menos tensas e ajudando a associar sua presença com a comida.
    • Sente-se na cadeira e leia em silêncio por alguns minutos, pelo menos algumas vezes por dia. Tente ser o mais dócil possível: faça movimentos calmos, ande agachado, não faça contato visual, feche os olhos e finja estar dormindo e fale em um tom suave (ou fique em silêncio).
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    Tente encostar no gato. Você pode precisar de duas ou três semanas para fazer algo além de interações rápidas com o animal. Quando chegar nesse ponto, estenda a mão aos poucos para colocar um petisco saboroso perto dele. Vá até onde conseguir sem que o gato comece a se encolher, rosnar ou agir de outra forma apreensiva, como se estivesse sendo ameaçado. Não jogue nada nem estique os dedos. Repita o processo, aproximando os membros ao máximo. Com o tempo, vai conseguir chegar tão perto que o bicho vai cheirar sua mão. Deixe-o e depois recolha-a. Se ele se aproximar, tente acariciá-lo na região das escápulas — ou qualquer outra parte que o bicho usar para tocá-lo. Vá com calma, já que ele pode ter um ferimento delicado.
    • Preste atenção à linguagem corporal do gato. Muitos gatos de rua se deixam ser tocados quando estão calmos e, quando estão desconfortáveis, mostram sinais óbvios. Você pode até ignorar sibilos breves, desde que eles parem ou não aumentem de tom.
    • Se o gato for selvagem, há mais chances dele atacar você. Leia as próximas seções desse artigo no caso de ele não ter coleira e não miar ou se aproximar.
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    Adote o gato. Se não conseguir encontrar o dono (o que, em algumas regiões, é exigido por lei), você pode adotar o gato ou doá-lo a um abrigo. Caso decida mantê-lo em casa, siga os seguintes passos:
    • Leve o gato ao veterinário para um exame físico e ver se ele tem problemas como leucemia felina, VIF (vírus da imunodeficiência felina) ou VPF (vírus da panleucopenia felina), raiva e vermes — e dê as vacinas necessárias. Não o deixe entrar em contato com outros animais de estimação até colocar tudo em ordem, nem mesmo com roupas.[8]
    • Se necessário, castre ou esterilize o gato para melhorar sua saúde e deixá-lo mais dócil. Encontre clínicas que tenham preços acessíveis.
    • Acostume o gato gradualmente ao resto dos animais e das pessoas que vivem na casa, um de cada vez.

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Lidando com um gato selvagem

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    Determine se o gato é mesmo selvagem. Animais do tipo nunca foram domesticados e não aprenderam a miar ou fazer contato visual com humanos. Sua pelugem costuma ser limpa e bem cuidada quando comparada à dos gatos de rua, já que eles cuidam bem de si mesmos. Identifique também os seguintes sinais:
    • Gatos selvagens encontrados sozinhos costumam ser machos não castrados. Têm corpos mais musculosos e maiores, além de serem mais "fofos" que animais castrados.[9] Por fim, alguns desses machos têm pelos arrepiados e uma área mais oleosa ou pelada na base da cauda.[10]
    • Gatos selvagens castrados ou esterilizados têm um sinal reconhecido universalmente: uma orelha cortada.[11]
    • Fêmeas selvagens, por sua vez, vivem em colônias pequenas, próximas a lixeiras ou outros locais onde há alimento. Se encontrar uma sozinha, vai ser difícil diferenciá-la de um gato de rua comum. Geralmente, gatas prenhas ou lactantes (com seios e mamilos maiores que o normal) são selvagens.[12][13]
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    Faça as operações necessárias. Se o gato não tiver a orelha cortada, leve-o ao veterinário para castração. Sempre cuide do que for preciso antes de soltar o bicho, para que ele demonstre menos comportamentos desagradáveis (como uivar, ou "gritar") e não aumente a população de selvagens. Dependendo do abrigo ou da clínica, a operação pode ser até gratuita. Leve o bicho ao local de imediato para que ele não fique preso na armadilha por mais de 12 horas.[14]
    • Se decidir se dedicar à causa do resgate de gatos de rua, compre uma caixa de transporte que seja mais confortável para o animal.[15]
    • Você também pode aprender a identificar se o gato já passou pelos procedimentos e operações necessários de forma direta: siga estes passos para fêmeas e machos. Deixe para fazer isso quando tiver experiência e supervisão profissional, pois é preciso entrar em contato direto com o animal.
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    Cuide do gato por uma noite. O período de recuperação de cirurgias para machos e fêmeas é de 24 e 48 horas, respectivamente. Cubra a armadilha ou gaiola e leve-a a um ambiente com temperatura controlada; enquanto o efeito da anestesia passa, o animal fica incapaz de regular o próprio corpo. Deixe o cômodo bem quieto e afaste outras pessoas ou animais. Atente-se ao seguinte:[16]
    • Se tiver um filhote, alimente-o logo depois que ele acordar. Se ele for adulto, espere oito horas. Para isso, abra um vão na porta da armadilha e ponha uma tigela de plástico com comida e água, sem aproximar a mão. Caso não dê para proceder com segurança, não insista; o gato não vai morrer se não comer por algumas horas.[17]
    • Ligue para um pronto-socorro animal se o gato tiver sangramentos, não conseguir respirar bem, vomitar ou não acordar.[18] Se ele vomitar enquanto dorme, vire a armadilha para que o líquido expelido se afaste da garganta do bicho.[19]
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    Solte o gato. É muito difícil domesticar gatos selvagens adultos. Leve a armadilha de volta ao local onde capturou o bicho; abra-a e espere até que ele saia por conta própria.[20]
    • Desinfete e lave a gaiola com cuidado antes de usá-la com outro animal.
    • Se não quiser que o gato circule pela vizinhança, leve-o a um abrigo. Esses animais quase nunca se acostumam a locais novos, mas os funcionários do abrigo vão saber o que fazer.[21]
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    Dê auxílio ao gato selvagem. Se quiser ajudar o bicho, deixe alimento e água próximos ao local em que o soltou. Gatos selvagens ficam muito frágeis em épocas frias; por isso, é muito bom dar a eles abrigo e uma fonte de água potável (se possível, aquecida).
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    Domestique o gato selvagem. Se o animal mostrar-se afável a humanos ou tiver menos de quatro meses de vida, você pode conseguir adotá-lo e treiná-lo, pelo menos em partes.[22] O primeiro passo é levar o bicho ao veterinário para fazer exames e tratamentos e tomar vacinas. Depois, ajude-o a se acostumar aos poucos à sua casa, um cômodo de cada vez, para conseguir socializá-lo. Lembre-se de que é muito difícil domesticar gatos selvagens adultos, e você pode ter de soltá-lo se não conseguir.

Dicas

  • Muitos gatos de rua ficam desidratados. Ofereça um pouco de atum ou ração enlatada e água ao bicho. Essa "sopa" vai melhorar a saúde e o aspecto físico dele rapidamente.
  • Se encontrar um gato de rua ferido ou doente no trânsito, estacione em um local seguro e sinalize para os outros veículos tomarem cuidado. Se possível, bloqueie o acesso do animal à estrada ou atraia-o para o carro com comida. Em seguida, ligue para um abrigo ou órgão responsável, em vez de tentar transportá-lo por conta própria — ele pode ficar agitado e interferir na direção.[23]
  • Se houver gatos de rua na área onde você vive, leve sempre uma caixa de transporte e uma fronha ou algo confortável no carro. Caso encontre um animal ferido na estrada e possa afastá-lo do trânsito, cubra-o com a fronha, ponha-o na caixa e leve-o ao veterinário ou abrigo. Ligue para os profissionais com antecedência para descobrir quanto tudo vai custar; algumas clínicas que funcionam 24 horas por dia fazem todo o serviço de forma voluntária, enquanto muitas outras têm de cobrar.
  • Fique atento a possíveis sinais da presença de gatos de rua no local onde mora: sacos de lixo rasgados, uivos ou "gritos" durante a noite, comportamentos nervosos de seus outros animais (vigilância em portas ou janelas, por exemplo) etc.
  • Existem muitas pessoas que se dizem donas de gatos de rua para vendê-los a laboratórios de pesquisa, embora isso não seja tão comum no Brasil. De qualquer forma, visite o local onde vai deixar o bicho para saber se ele é adequado ou se há algum risco.[24]

Avisos

  • Se entregar o gato ao abrigo e ninguém quiser adotá-lo, ele pode ser sacrificado. Se não quiser que isso aconteça, leve o animal a um local que não tenha essa prática.[25][26] Incentive seus conhecidos que têm vontade de fazer adoções a abrir as portas de casa para animais sem rumo.
  • Gatos de rua e selvagens são suscetíveis a doenças, caso não sejam vacinados e vermifugados. Eis alguns sintomas de doenças: corrimento no nariz e nos olhos, tosse e espirros, dificuldade para respirar ou respiração pesada, olhos fundos, ossos evidentes e condição física inadequada, pele seca ou escamosa, perda de pelos, crises de vômito, diarreia, falta de fome e sede e dificuldade para se mexer ou fadiga rápida. Tudo isso indica que o gato precisa de cuidados médicos urgentes.
  • Se o gato morder você, lave a área imediatamente com água e sabão e ligue para o médico para descobrir o que fazer e quais as chances de estar contaminado. Gatos selvagens ou não vacinados podem transmitir raiva, que é fatal a humanos — mas pode ser evitada com uma vacina simples.[27]
  • Lembre-se de que gatos também podem desenvolver doenças, como VIF (vírus da imunodeficiência felina) e leucemia. Além disso, podem transmiti-las a outros gatos, causando problemas sérios de saúde. Antes de abrigar um animal, cuide do que já tem em casa! Proteja-o de gatos de rua ou selvagens e aplique todas as vacinas necessárias.

Fontes e Citações

  1. http://www.humanesociety.org/animals/resources/tips/what_to_do_stray_pet.html
  2. http://slco.org/faq/faqAnimal.html
  3. http://www.alleycat.org/resources/feral-and-stray-cats-an-important-difference/
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