Como Se Recuperar de Chikungunya: 18 Passos (com Imagens)

Como Se Recuperar de Chikungunya

3 Partes:Identificando sinais e sintomasTratando os sintomas da chikungunyaPrestando atenção às complicações da doença e evitando a chikungunya

A chikungunya é um vírus transmitido aos humanos através da picada de um mosquito infectado, que também pode ser o vetor de outras enfermidades, como a dengue e a febre amarela. A chikungunya está presente em todo o mundo, em especial no Caribe, nas áreas tropicas da Ásia, África, América do Sul e da América do Norte. Não há cura, vacina ou tratamento contra a doença; em vez disto, o combate é voltado à redução dos sintomas.[1] É fundamental identificar os sinais e manifestações da chikungunya, combater os sintomas e estar ciente das complicações da doença.

Parte 1
Identificando sinais e sintomas

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    Fique atento às manifestações da fase aguda. Na fase aguda da chikungunya, há um período intenso e curto onde o paciente sofre com os sintomas da doença.[2] Às vezes, pode não haver nenhum sinal da chikungunya dentre dois a 12 dias após a picada de um mosquito contaminado; na maioria dos casos, não há qualquer sintoma de três até sete dias. Assim que eles surgirem, ficarão presentes por cerca de 10 dias antes de melhorarem.[3] As seguintes manifestações podem surgir durante a fase aguda:
    • Febre: geralmente, a febre fica entre 39 a 40,5 °C durante de três a sete dias.[4][5] A febre pode ser bifásica (desaparece durante alguns dias, seguida por poucos dias de febre baixa de 38 a 39 °C). Durante este período, o vírus se acumula na corrente sanguínea do paciente, se espalhando para outras partes do corpo.
    • Artrite (dor nas articulações): na maioria dos casos, a artrite é sentida nas pequenas articulações das mãos, punhos e tornozelos, e também em maiores, como nos joelhos e ombros, mas não no quadril.[6] Até 70% das pessoas apresentam dor que se espalha de uma articulação a outra depois que a articulação anterior começa a melhorar.[7] O desconforto geralmente é pior durante a manhã e melhora com exercícios leves. As articulações também podem apresentar inchaço ou sensibilidade ao serem tocadas, além de inflamações nos tendões (tenossinovite).[8] A dor nas articulações deve melhorar dentro de uma a três semanas, com o desconforto mais intenso melhorando após os primeiros sete dias. No entanto, em certas oportunidades, o incômodo nas articulações pode persistir por até um ano.
    • Erupções cutâneas: aproximadamente 40 a 50% dos pacientes sofrem com erupções cutâneas. O tipo mais comum é a morbiliforme (maculopapular), que são manchas vermelhas com pequenas saliências sobre elas, surgindo de três a cinco dias após o início da febre e sumindo dentro de três a quatro dias. Ela geralmente começa nos membros superiores, se espalhando pelo rosto e tronco.[9] Olhe a si próprio no espelho sem camisa e verifique se existem regiões com bastante vermelhidão e se elas coçam. Vire-se e olhe também em suas costas, na nuca e levante os braços para examinar as axilas.
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    Saiba quais os sintomas da fase subaguda. Nesta fase da chikungunya, que ocorre de um a três meses após o fim do período agudo, o principal sintoma é a artrite. Além disto, transtornos com os vasos sanguíneos, como o Fenômeno de Raynaud, poderão ocorrer.
    • O Fenômeno de Raynaud se caracteriza por ser uma condição onde o fluxo sanguíneo para as mãos e pés é reduzido como forma de resposta ao frio ou estresse sobre o corpo. Olhe para a ponta dos dedos e verifique se estão com uma coloração azulada ou escura e frios.
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    Identifique sintomas da fase crônica. Esta fase se inicia logo após os três meses das primeiras manifestações, sendo marcada pela continuação das dores nas articulações, com 33% dos pacientes reclamando de desconforto nas articulações (artralgia) por quatro meses, 15% durante 20 meses, e 12% por três a cinco anos.[10] Um estudo demonstrou que 64% das pessoas continuaram reclamando de rigidez articular e dor por mais de um ano após a infecção inicial.[11] O paciente também pode sofrer com relapsos de febre, astenia (fraqueza anormal e falta de energia), artrite (inflamação e inchaço nas articulações) em mais de uma articulação e tenossinovite (inflamação dos tendões).
    • Ao apresentar problemas ocultos nas articulações, como artrite reumatoide, a chance de desenvolver este estágio da chikungunya é maior.[12]
    • São raros os casos de artrite reumatoide após a infecção inicial. O período médio para o surgimento deste sintoma é de cerca de 10 meses.[13]
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    Fique atento a outros sintomas. Apesar da febre, das erupções cutâneas e dores nas articulações serem os sintomas mais comuns e óbvios, muitos pacientes relatam outras manifestações, como:[14]
    • Mialgia (dores musculares ou nas costas).
    • Dor de cabeça.
    • Desconforto e dor de garganta.
    • Dor abdominal.
    • Constipação.
    • Nódulos linfáticos do pescoço inchados.
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    Diferencie a chikungunya de doenças parecidas. Como muitos dos sintomas da chikungunya são similares a doenças transmitidas por mosquitos, é fundamental diferenciá-las entre si. Algumas das enfermidades são:
    • Leptospirose: verifique se os músculos da panturrilha – que fica localizada na parte de trás da perna, abaixo do joelho – apresentam desconforto ou dor ao andar. Além disto, olhe a si próprio no espelho e veja se o branco dos olhos está de coloração vermelha viva (hemorragia subconjuntival). Este sintoma ocorre devido ao rompimento de pequenos vasos sanguíneos; tente relembrar se você entrou em contato com animais de fazenda ou água contaminada por eles, já que a doença pode ser propagada pela água.
    • 'Dengue: relembre se você teve contato com mosquitos ou foi picado por insetos de locais com clima tropical, como na África, América do Sul, América Central, sul da América do Norte, Caribe ou Índia. A dengue é mais frequente em tais locais; veja no espelho se há hematomas na pele, vermelhidão ou sangramento no branco dos olhos, hemorragia nas gengivas e sangramento nasal constante. O sangramento é a principal diferença entre a dengue e a chikungunya.
    • Malária: doença transmitida pela picada de mosquitos que são mais comuns na América do Sul, África, Índia, Oriente Médio e no Sudeste da Ásia. Preste atenção se você está com sensações de frio e calafrios, seguidas de febre e sudorese, durando de seis a dez horas. Tais fases podem voltar de forma intermitente.
    • Meningite: locais muito populosos têm maior chance de apresentarem surtos de meningite. Ao visitar lugares deste tipo, a doença pode ter sido contraída. Meça a temperatura, veja se há febre e note se o pescoço está rígido e apresenta dores ou desconforto ao ser movimentado. Fortes dores de cabeça e sensação de confusão e cansaço podem acompanhar a meningite. Em certos casos, uma erupção cutânea com pontinhos vermelhos, marrons ou roxos – que aumentam com o tempo e se tornam furúnculos grandes ou até mesmo bolhas – surgirão. Tal problema é mais comum nas pernas, nas palmas das mãos, solas dos pés e no tronco.
    • Febre reumática: a febre reumática geralmente ocorre depois de uma infecção estreptocócica, como uma inflamação na garganta, não é causada por picada de mosquitos e é mais comum em crianças de cinco a 15 anos de idade. Verifique se ela possui dor em várias articulações, que podem migrar (uma articulação melhora enquanto outra começa a doer) e febre parecida com a da chikungunya. No entanto, as diferenças mais notáveis são os movimentos involuntários (coreia) e a presença de nódulos indolores sob a pele e erupções cutâneas. A erupção cutânea será plana ou levemente elevada, com bordas “dentadas” (eritema marginado), com furúnculos ou um “anel” de coloração rosa escura e rosa clara dentro do “anel”.[15]

Parte 2
Tratando os sintomas da chikungunya

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    Saiba quando é necessário tratamento médico. O profissional médico pode coletar amostrar de sangue para examinar e detectar se há chikungunya e outras doenças transmitidas por mosquitos. Consulte-o ao sentir qualquer um dos sintomas a seguir:[16]
    • Febre mais de cinco dias ou acima de 39 °C.
    • Tontura (possivelmente devido a um problema neurológico ou desidratação).
    • Dedos das mãos ou pés frios (Fenômeno de Reynaud).
    • Hemorragia na boca ou sob a pele (pode indicar a presença de dengue).
    • Erupções cutâneas.
    • Dor nas articulações, vermelhidão, rigidez ou inchaço.
    • Pouca frequência urinária (pode ocorrer devido à desidratação, causando danos nos rins).
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    Saiba os exames laboratoriais que podem ser realizados para chikungunya. O médico coletará amostras de sangue que serão enviadas para laboratórios, com diversos testes ou métodos sendo feitos para obter os diagnósticos. O enzimaimunoensaio analisará se há anticorpos específicos contra o vírus, que normalmente se desenvolvem no fim da primeira semana da doença, chegam ao ápice por volta de três semanas e duram até dois meses. Caso os resultados sejam negativos, o médico pode repetir o exame de sangue para detectar se os índices subiram.[17][18]
    • A cultura viral também analisará o desenvolvimento de tais microrganismos. Geralmente, é um exame feito dentre os três primeiros dias da doença, quando o vírus está crescendo e se propagando rapidamente.[19][20]
    • Os métodos de RT-PCR (reação da transcriptase reversa e reação em cadeia da polimerase) utilizam proteínas de codificação de genes específicos do vírus para replicar genes específicos da chikungunya. Quando realmente houver infecção por chikungunya, os resultados do gráfico computadorizado apresentarão uma quantidade mais alta que o normal de genes da doença.[21][22]
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    Descanse. Não há nenhum tratamento aprovado ou específico para curar o vírus da chikungunya, muito menos uma vacina para proteção. O tratamento se resume todo ao abrandamento dos sintomas; a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os pacientes iniciem o tratamento caseiro descansando, o que relaxará e permitirá que o corpo tenha tempo para se recuperar. Repouse em um ambiente que não é muito úmido ou quente, já que isso pode piorar os sintomas que surgem nas articulações.[23]
    • Aplique uma compressa fria para diminuir a dor e a inflamação. Um pacote de filés ou legumes congelados e uma bolsa de gelo são todas opções viáveis. No entanto, é importante enrolá-los em uma toalha antes de colocá-los sobre as áreas doloridas porque há possibilidade de dano no tecido.
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    Consuma medicamentos contra dor. Ao apresentar febre e dores nas articulações, tome paracetamol (dois comprimidos de 500 mg com água e por até quatro vezes por dia). É importante ingerir bastante água durante o dia, já que a febre pode causar desequilíbrio de eletrólitos e desidratação. Beba ao menos 2 L de água por dia com sal (ele “imita” o efeito do sódio de eletrólitos).
    • Caso tenha algum transtorno renal ou hepático, vá ao médico antes de consumir paracetamol. Um pediatra ou farmacêutico poderá informar as doses adequadas para crianças.
    • Evite o consumo de aspirinas ou qualquer outro AINE (anti-inflamatórios não esteroides), como ibuprofeno e naproxeno. A chikungunya pode “imitar” as manifestações de outras doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, que causam sangramento excessivo. A aspirina e os AINEs afinam o sangue, piorando a hemorragia. O médico deverá descartar a dengue antes de recomendar tais remédios para o tratamento de dor nas articulações.
    • Quando a dor nas articulações for insuportável ou não apresentar melhora após a recomendação do médico em tomar AINEs, ele poderá prescrever 200 mg de hidroxicloroquina por dia (via oral) ou 300 mg de fosfato de cloriquina por dia durante até quatro semanas.
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    Exercite-se. Realize apenas exercícios leves para não piorar a dor muscular ou nas articulações; se possível, vá a um fisioterapeuta para se submeter ao tratamento deste profissional, que fortalecerá os músculos em volta das articulações, reduzindo a dor e a rigidez. De manhã, faça o possível para se exercitar, já que neste momento as articulações estão mais rígidas, como as atividades a seguir:
    • Sente-se em uma cadeira. Estique uma perna e deixe-a paralela ao chão, mantendo a posição por 10 segundos antes de abaixar a perna e deixá-la plana no chão. Faça o mesmo com a outra perna e repita várias vezes por dia, realizando duas a três séries de 10 repetições por perna.
    • Experimente ficar na ponta dos pés, com os dois pés próximos um do outro, erguendo e subindo os calcanhares.
    • Vire de lado. Erga uma perna por um segundo antes de abaixá-la sobre a outra perna. Faça o exercício 10 vezes para esta perna, vire para o outro lado e repita. Faça uma série de 10 repetições para cada perna várias vezes por dia.
    • Outra opção é fazer exercícios aeróbicos de baixo impacto. A ideia é não realizar movimentos muito agressivos ou usar pesos.
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    Use óleos ou cremes para tratar a irritação na pele. Muitas pessoas sofrem com o ressecamento da pele, deixando-a escamosa (xerose), ou até uma erupção cutânea com prurido (erupção morbiliforme). Elas não exigem tratamento, mas é possível combater a coceira e restaurar a condição e nível de hidratação naturais da pele. Aplique óleos minerais, cremes hidratantes ou loção de calamina.[24] Caso tenha erupção cutânea com coceira, consuma anti-histamínicos orais, como difenidramina, com a dosagem indicada pela bula. Isto pode reduzir a liberação de proteínas por células inflamatórias que levam à coceira.
    • Cuidado ao administrar anti-histamínicos, pois muitos causam sonolência. Evite dirigir ou operar máquinas pesadas após consumi-los.
    • Entrar em um banho quente e adicionar aveia coloidal pode acalmar a pele.
    • Pontos hiperpigmentados persistentes podem ser combatidos com produtos que possuem base em hidroquinona. Eles deixarão a região menos escura ou um pouco mais branca.[25]
    • Como existem vários líquidos e cremes para tratar a irritação de pele, é uma boa ideia consultar um médico para que ele indique o melhor medicamento.
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    Experimente utilizar remédios à base de ervas. Já se foi sugerida a combinação de vários tipos de ervas e plantas para reduzir a intensidade dos sintomas da chikungunya. Apesar de ser possível encontrar a maioria deles em farmácias, é sempre importante obter os conselhos de um profissional antes de experimentar remédios ou suplementos à base de ervas. Alguns deles são:[26]
    • Eupatorium perfoliatum (Eupatório): é o principal remédio homeopático para combater a chikungunya. É o extrato de uma planta que deve ser administrado enquanto o paciente sofrer com os sintomas, aliviando-os junto com o desconforto nas articulações. Para usar, tome seis gotas da dose máxima durante um mês ou enquanto houver sintomas.
    • Equinácea: extrato com base em flores para combater as manifestações da chikungunya melhorando a eficácia do sistema imunológico. Consuma 40 gotas por dia, dividindo-as em três doses.

Parte 3
Prestando atenção às complicações da doença e evitando a chikungunya

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    Fique atento a complicações cardíacas. Preste atenção, especificamente, em arritmias (batimentos cardíacos anormais), que podem ser fatais.[27] Para verificar os batimentos cardíacos, coloque o dedo indicador e médio no punho, logo abaixo da região do polegar. Ao sentir a pulsação, você está sentindo a artéria radial; conte quantas são sentidas por minuto; 60 a 100 batimentos é considerado o normal. Ademais, note se o ritmo é constante, já que batimentos extras ou pausas anormais podem significar uma arritmia. Também é importante notar se alguns batimentos “pulam”, em forma de palpitação. Consulte um médico imediatamente ao notar sinais de arritmia; ele poderá realizar um eletrocardiograma, onde eletrodos são colocados no peito do paciente para verificar o ritmo cardíaco.
    • O vírus da chikungunya pode invadir o tecido do coração, causando inflamação (miocardite) e levando à frequência cardíaca anormal.
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    Fique de olho em complicações neurológicas. Procure por febre, confusão mental e fadiga, que são sinais de encefalite ou inflamação do cérebro. A distração e a desorientação também são sinais da doença. Fortes dores de cabeça, dores, rigidez no pescoço, sensibilidade à luz, febre, visão dupla, convulsões, náuseas e vômitos, junto com os sintomas da encefalite, podem levar à meningoencefalite. Este problema é uma combinação da meningite e da encefalite (inflamação do tecido da medula espinhal, que está ligada ao cérebro).[28]
    • Ao apresentar danos nervosos começando das pernas ou braços, o problema pode ser a Síndrome de Guillain-Barre. Veja se há diminuição de sensação, reflexos e movimento em ambos os lados do corpo, além de dor uma dor parecida com uma queimação, cortante ou em forma de “agulhadas”. Ela pode gradualmente subir pelo corpo e levar a problemas respiratórios a partir de nervos que alimentam os músculos respiratórios.[29]
    • Caso perceba que está com dificuldade em respirar ou qualquer um dos sintomas descritos acima, procure cuidado emergencial imediatamente.[30]
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    Verifique se há complicações oftalmológicas. Sentir dores, perceber que há muita produção de água e vermelhidão nos olhos pode indicar uma inflamação no revestimento ocular, causada pela conjuntivite, uveíte ou episclerite. Visão borrada e sensibilidade à luz são indícios de uveíte; vá ao médico ao apresentar quaisquer um destes sintomas.
    • Caso tenha dificuldade em ver objetos logo à frente (visão central) e se as cores de objetos comuns do dia a dia estão cada vez mais “desbotadas”, a condição pode ser a neuroretinite.[31]
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    A pele pode dar indícios de que há hepatite. Olhe no espelho e observe se há amarelamento na pele ou no branco dos olhos (icterícia). São todos possíveis sinais de hepatite ou inflamação no fígado. A inflamação pode fazer com que a bilirrubina produzida pelo fígado vaze, deixando a pele amarela e com prurido. Vá imediatamente ao pronto-socorro.
    • Se não for tratada, a hepatite pode causar insuficiência hepática.
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    Veja se há desidratação, que indica problemas renais. A chikungunya pode causar desidratação devido à insuficiência de sangue que chega aos rins, impedindo que funcionem normalmente. Como a condição pode causar insuficiência renal, monitore a frequência urinária. Ao sentir que a quantidade de urina excretada caiu muito, além de apresentar uma coloração escura e concentrada, vá a um urologista.
    • O médico realizará exames laboratoriais mais precisos para diagnosticar o estado da função renal, administrando fluidos intravenosos para pacientes desidratados.
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    Evite a chikungunya quando estiver viajando. No site do Ministério da Saúde, é possível obter dicas sobre os locais onde a doença é relatada com maior frequência.[32] Ao viajar para quaisquer um destes lugares, existem medidas preventivas, que são:[33]
    • Andar ou ficar em ambientes externos durante o dia. Apesar de os mosquitos picarem a qualquer momento, a atividade deles é maior enquanto há claridade.
    • Use mangas compridas para proteger o corpo o máximo possível. Roupas de cores claras também permitem que você perceba quando há mosquitos e outros insetos em sua roupa.
    • Coloque uma rede contra mosquitos à noite, evitando que eles entrem pela janela enquanto estiver dormindo.
    • Use repelentes com mais de 20% de DEET. Outros ingredientes ativos que podem ser utilizados são o óleo de eucalipto, picaridina e IR3535. Na maioria dos casos, quanto maior a quantidade do ingrediente ativo, por mais tempo ele terá efeito.

Dicas

  • A hidroxicloroquina e o fosfato de cloriquina são remédios utilizados no tratamento da artrite reumatoide, mas que podem ser eficazes em casos de artrite grave causada pela chikungunya. Um raio x pode ser realizado para confirmar danos ou alterações realizadas à cartilagem da articulação.[34]

Avisos

  • Evite o uso de aspirina. Ela pode causar sangramento nos intestinos ou estômago, além da Síndrome de Reye em pessoas com menos de 18 anos. A Síndrome de Reye é uma doença grave entre crianças de quatro a 12 anos de idade, apresentando problemas sérios no cérebro e no fígado que podem levar à morte.

Fontes & Citações

  1. Staples J, Hills S, Powers A. Chikungunya. Chapter 3 Infectious Diseases Related to Travel. CDC. May 2, 2014. http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2014/chapter-3-infectious-diseases-related-to-travel/chikungunya
  2. http://www.medicinenet.com/script/main/art.asp?articlekey=2133
  3. Chikungunya Virus Clinical Fact Sheet. Armed Forces Pest Management Board. June 20, 2014. http://www.afpmb.org/sites/default/files/contingency/chikungunya/Chikungunya%20Virus%20Fact%20Sheet%20Clinical.pdf
  4. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  5. Staples J, Hills S, Powers A. Chikungunya. Chapter 3 Infectious Diseases Related to Travel. CDC. May 2, 2014. http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2014/chapter-3-infectious-diseases-related-to-travel/chikungunya
  6. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  7. Information for Healthcare providers. Chikungunya fever. Pan American Health Organization. Jan 2014.
  8. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  9. Bandyopadhyay D, Ghosh S. MUCOCUTANEOUS MANIFESTATIONS OF CHIKUNGUNYA FEVER. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 64–67.
  10. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  11. Staples J, Breiman R, Powers A. Chikungunya Fever: An Epidemiological Review of a Re-Emerging Infectious Disease. Emerging Infections. 2009:49 (15 September).
  12. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  13. Bouquillard E, Combe B. A report of 21 cases of rheumatoid arthritis following Chikungunya fever. A mean follow-up of two years. Joint, Bone, & Spine Journal. 76 (2009) 654–657.
  14. Mohan A. et al. EPIDEMIOLOGY, CLINICAL MANIFESTATIONS, AND DIAGNOSIS OF CHIKUNGUNYA FEVER: LESSONS LEARNED FROM THE RE-EMERGING EPIDEMIC. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 54–63.
  15. Guidelines on clinical management of chikungunya fever. World Health Organization. October 2008.
  16. Guidelines on clinical management of chikungunya fever. World Health Organization. October 2008.
  17. Chikungunya Fact Sheet. World Health Organization. May 2015. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs327/en/
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  25. Bandyopadhyay D, Ghosh S. MUCOCUTANEOUS MANIFESTATIONS OF CHIKUNGUNYA FEVER. Indian Journal of Dermatology. 2010 Jan-Mar; 55(1): 64–67.
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  29. Lebrun G. et al. Guillain-Barré Syndrome after Chikungunya Infection. Journal of Emerging Infectious Diseases. 2009 Mar; 15(3): 495–496.
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